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Como a psicomotricidade relacional ajudou minha família

Como a psicomotricidade relacional ajudou minha família
Dani Nalini
jun. 12 - 3 min de leitura
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Dizem que crianças se adaptam facilmente à qualquer situação. Mas aqui em casa não foi assim. Tenho duas crianças, Pedro de 10 e Clara de quase 7. E nesses pouco mais de 10 anos de maternidade passamos por várias mudanças...e digo, nenhuma delas foi de fácil adaptação.

Na última mudança (dessa vez de estado) em 2014, foram 3 anos até a adaptação completa do meu filho mais velho (na época com 5 anos) na escola.

Vou resumir: chegamos na nova cidade e escolhemos uma escola que fosse perto de casa, já que na época eu não dirigia. A escola era totalmente diferente do que Pedro estava acostumado, e não teve um dia sequer que entrou sem chorar. Foram 4 meses assim (já que mudamos no meio do ano). Não era só o entrar chorando, mas a mudança de comportamento total dele, ficou triste e mal humorado até nos finais de semana.

Ano seguinte o mudamos de escola, e escolhemos uma no perfil dele. Ele adorou, voltava feliz e seu comportamento melhorou. Porém, ele entrava chorando. A despedida era sempre um "escândalo".

Tempo passando, 2º ano e Pedro continuava com dificuldade nas despedidas e demonstrava medo de coisas novas. Quando tinha atividades diferentes do cotidiano, ele ficava com medo e o drama começava.

Eu perdida nessa situação, ensaiava para procurar uma psicóloga....ensaiava por que sabia que seria outra adaptação fazer ele entrar numa sala e conversar com uma "pessoa estranha". Não daria certo com ele.

Até que uma mãe de um coleguinha da escola me indicou o espaço BeaBrincar. Me contou que as crianças eram avaliadas durante uma brincadeira. Amei a ideia, e logo entrei em contato com a Bea, marcamos a primeira sessão!

Pedro amou, e lembro que já vi resultado na primeira sessão. Com o tempo ele foi acostumando com as atividades diferentes, como apresentar na frente da sala, ou as provas. As despedidas foram melhorando pouco a pouco. 

Claro que a Bea não ajudou somente o Pedro, mas também a mim. Saber lidar com tudo isso e entender que muito da criança, vem da nossa criança interna.

Depois dessa fase, Pedro ficou sem frequentar por um tempo, mas outros problemas começaram a aparecer e não exitei em levá-lo novamente às sessões. E é impressionante como faz bem para todos!

O BeaBrincar é um espaço onde a criança é livre para expressar seus sentimentos, além de aprender a lidar com eles. Sou apaixonada pelo trabalho da Bea!

 


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