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Até que ponto a criança precisa de privacidade?

Até que ponto a criança precisa de privacidade?
Dani Nalini
jul. 8 - 2 min de leitura
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Tenho observado como a forma de educar mudou e vem mudando. Atualmente as crianças tem um espaço que não tinham no passado, acho importante que esse espaço seja respeitado por nós pais, mas em muitos casos vejo um exagero na forma de "respeitar".

A criança não quer cortar o cabelo, porque o cabelo é dela.

A criança quer escolher tal roupa, porque ela é quem vai vestir.

As crianças precisam de privacidade, vamos deixá-las em quartos separados.

Não leia as conversas do celular do fulano, é invasão de privacidade.

Nessa onda de Disciplina Positiva será que as coisas não estão se confundindo um pouco e tornando muito mais permissivas do que positivas?

Sou a favor de ouvir a vontade da criança, respeitar sua opinião mas nem sempre atender, acho que tudo tem o tempo certo.

A criança vai crescer e com o tempo vai ter suas próprias escolhas, isso é natural. Enquanto são pequenos devemos guiá-los e escolher muitas coisas por eles SIM!

Com todo respeito eu converso com meu filho e digo que ele tem sim que cortar o cabelo, se eu achar que isso é o melhor para ele naquele momento. Vai chegar o dia em que ele vai decidir isso.

Com todo respeito eu digo a roupa que minha filha tem que usar em determinada ocasião, por que eu sei o que vestir em diversas ocasiões, ela ainda não teve tempo para aprender.

As crianças vão dormir no mesmo quarto! Por que não precisam de privacidade, não tem nada a esconder e nem devem. E dormir junto com o irmão faz parte de uma infância feliz!

Sim, eu leio as conversas. Fuço no celular. É a fase da vida que temos que saber TUDO deles. Na hora certa, eles terão privacidade.

Enquanto eu puder guiá-los com o que acredito e considero melhor, eu vou fazer. Mesmo sabendo que o mundo tá chato e tudo vira polêmica.

As crianças estão ganhando cada vez mais cedo, um poder de escolha muito grande se tornando os protagonistas da casa, que acredito ser prejudicial a longo prazo. 

Na infância eles ainda não tem maturidade suficiente para determinadas escolhas, nós que temos que mostrar os caminhos para que eles trilhem. Nossa missão é guiá-los com amor e respeito, mas sempre na medida certa.

 

 

 

 


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